18 de abril
Não era um simples camponês
Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: “Realmente este homem era o Filho de Deus!”.
MARCOS 15.39
Um centurião se colocou aos pés da cruz na qual Cristo estava morrendo. As
convicções do centurião começaram a fluir como rios. “Ele não era só um
carpinteiro”, falou consigo mesmo. “Não era um simples camponês. Não era um
homem normal”.
Ele se levantou e olhou ao redor, para as pedras que haviam caído e o céu que
escurecera. Virou-se e olhou para os soldados, enquanto eles olhavam, com a
expressão congelada, para Jesus. Virou-se outra vez e viu os olhos de Jesus se
erguerem e olharem para seu lar. Ouviu quando os lábios secos se abriram e uma
língua inchada falou pela última vez.
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46).
Se o centurião não tivesse falado, os soldados teriam dito. Se o centurião não
tivesse falado, as pedras teriam dito — assim como os anjos, as estrelas, até
mesmo os demônios. Mas ele disse. Coube a um estrangeiro anônimo declarar
aquilo que todos sabiam.
“Verdadeiramente este era o Filho de Deus!” (Mt 27.54).
Obrigado, Pai, porque a cruz nunca perderá seu poder. Obrigado porque o sangue
de Cristo nunca perderá sua força. Obrigado porque a obra da cruz está consumada
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